Capa_do_livro

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Depoimento de Diana Teles sobre o livro O Homem que Renasceu das Cinzas - O Livro de Nello Baia Junior.

A leitura do livro foi intensa e muito rica dos mais diversos sentimentos. Não conseguia parar de ler e me emocionei em vários trechos. Saber que tudo foi real e que você nos relata em vida tudo o que passou, me leva a ter uma nova visão sobre o que significa "renascer". A parcela que diz respeito a história deste país, que não se encontra em livro de História nenhum que lemos na escola é vergonhosa. Que bando de alienados somos nós!

Um dos fatos que me chamaram mais a atenção foi a força do amor da tua mãe, eu o senti presente durante toda a história. Teria sido o poder deste amor, através de suas preces que te livrou tantas vezes da morte? E o teu amor próprio? Tua essência? Acho que mesmo no abismo mais profundo em que você esteve, a tua essência prevaleceu, mesmo sem tomar consciência que a tinha.
No final da leitura, tive a sensação de ter lido sobre várias vidas em uma só e que "estas vidas" tinham em comum uma incessante busca. Adrenalina? Emancipação? Redenção? Morte? Vida? Uma Fênix "novinha em folha" para cada uma delas!

Pessoalmente, penso ser inevitável não se refletir sobre a própria vida e hoje faço isto com uma certa frequência. Acredito que cada um de nós em dado(s) momento(s), se propõe a descobrir, até onde o nosso consciente nos permite, quem somos de fato. Nem todos possuem a coragem de pensar, muito menos, fazer algo a respeito.

Neste momento, me encontro em um processo que iniciou-se há dois anos atrás, impulsionado pela insatisfação do rumo que minha vida profissional estava tomando. As mudanças de fato começaram a acontecer há um pouco mais de um ano, quando: comecei a praticar Yoga no SESC tendo você, Nello Baia, como meu professor; quando iniciei uma reeducação alimentar e quando pedi demissão da maior indústria de confecções da América Latina (Emprego que muitos colegas de profissão desejariam arduamente ter. A propósito, sou estilista e desenvolvia coleções de roupas para o departamento feminino desta empresa). Tal insatisfação atingia o meu corpo com lancinantes dores de cabeça e o meu relacionamento com o meu esposo que pacientemente me escutava, aconselhava, acalentava. No início das aulas eu era muito ausente, mesmo gostando muito, o fato de eu passar até doze horas do meu dia no trabalho, era massante. De tanto eu falar no trabalho sobre o quanto eu estava gostando das aulas, quatro colegas de trabalho se matricularam e praticaram por algum tempo.

Não sei se posso chamar de "benefícios" do Yoga, por que o que aconteceu comigo não sei ao certo como nomear: descobri que durante a meditação é possível desligar-se do mundo exterior e fazer com que a minha essência vá de encontro à Deus, a qualquer hora, em qualquer lugar; visualizar nos ásanas do Acroyoga o equilíbrio, a confiança, o amor e o companheirismo que eu e meu esposo temos um pelo outro (Sim! Ele pratica yoga comigo há alguns meses, também no SESC); o que senti quando consegui fazer uma inversão de cabeça pela primeira vez, reflexo da autoconfiança; a descoberta e o controle de grupos musculares do meu corpo.

Como eu disse é um processo, muitas outras coisas estão acontecendo ao mesmo tempo e um pouco do que sou, morre e ressurge. Descubro a felicidade em cada pequena coisa, graças à Deus, à meu esposo Deleon e ao Yoga, através dos seus ensinamentos e de sua amizade. Muito obrigada!
Diana Teles

http://issuu.com/kellycristina/docs/o_homem_que_renasceu_das_cinzas



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